Em meio a um mercado cada vez mais dinâmico, a dedicação para continuar se aperfeiçoando faz bastante diferença no sucesso de profissionais e, consequentemente, das empresas às quais se dedicam. Nesse sentido, entender o que é o Lifelong Learning e seus pilares ajuda bastante a construir uma cultura de aprendizado contínuo na organização.
Além de compreender o conceito, é fundamental saber como colocá-lo em prática, fazendo com que seja parte da vida profissional. Com as ferramentas adequadas, a empresa consegue estimular o desenvolvimento de habilidades e competências nos colaboradores e colher os benefícios dessa iniciativa.
Neste artigo, trouxemos uma lista com os 4 pilares do Lifelong Learning, entre outras informações importantes sobre como aplicá-los e por que fazer isso. Acompanhe!
O que é o Lifelong Learning?
Lifelong Learning é uma expressão em inglês que significa “aprendizado ao longo da vida”. O conceito tem tudo a ver com a educação continuada, ou seja, a ideia de que o indivíduo pode e deve seguir estudando e se qualificando ao longo do tempo, pois jamais é muito cedo ou tarde para aprender algo novo.
A educação é vista, então, como um processo que vai muito além de apenas cumprir todas as etapas do ensino básico até o superior. Para os profissionais, colocar esse conceito em prática é fundamental para continuar expandindo o leque de conhecimentos sobre a área em que atua e se aperfeiçoar cada vez mais no trabalho.
É importante que os indivíduos se conscientizem da importância do Lifelong Learning, mas as empresas também podem estimular esse processo. Oferecer treinamentos corporativos conforme as necessidades da organização resulta em colaboradores atualizados, capacitados e com desempenho muito melhor, o que é essencial para o sucesso do negócio.
Quais são os pilares do Lifelong Learning?
Para explicar melhor esse conceito, listamos os 4 pilares do Lifelong Learning. Confira, a seguir.
1. Aprender a conhecer
Esse pilar se refere à importância de continuar adquirindo conhecimentos, mas não apenas absorvendo as informações sem questionar. Aprender a conhecer é desenvolver o gosto pela busca do conhecimento, o que inclui ter curiosidade de explorar os temas mais a fundo, questioná-los, fazer reflexões e formar opiniões com base nas descobertas feitas.
Para tanto, é fundamental que o aprendizado não seja visto como uma obrigação. Em vez disso, deve ser parte da rotina, e uma parte que realmente proporciona satisfação. Desse jeito, a pessoa se sente mais estimulada a continuar se dedicando, inclusive de forma autônoma.
2. Aprender a fazer
O próximo tópico na lista dos pilares do Lifelong Learning é voltado para como se aprende. Entende-se que colocar os conhecimentos adquiridos em prática é parte essencial do processo de aprendizagem, uma vez que ajuda a fixar o conteúdo.
Esse pilar está bastante ligado ao modelo 70:20:10, desenvolvido nos anos 1990 por professores do Center for Creative Leadership, nos Estados Unidos. Segundo esse modelo, o aprendizado acontece por diferentes meios — 70% são resultados de experiências pessoais, 20% vêm das relações com outras pessoas e somente 10% são conquistados graças aos cursos.
Outro ponto relevante desse pilar é que ele também inclui o desenvolvimento de habilidades comportamentais, como a comunicação, a colaboração, a inteligência emocional e a proatividade.
3. Aprender a conviver
O terceiro pilar do Lifelong Learning reforça um pouco mais o impacto das interações com outros indivíduos sobre o aprendizado. A convivência permite trocar conhecimentos e experiências, aprender com o outro, recebendo e fornecendo feedbacks.
Além disso, a convivência é uma ótima oportunidade de aprender a administrar situações de conflito, trabalhar em equipe e formar vínculos sociais. Todas as interações com outras pessoas têm o potencial de proporcionar algum tipo de aprendizado.
4. Aprender a ser
O pilar que fala de aprender a ser se refere ao papel de protagonismo que cada pessoa deve ocupar no próprio processo de aprendizagem. Uma vez que o aperfeiçoamento pessoal e profissional deve se estender por toda a vida, é importante desenvolver a autonomia para continuar aprendendo.
É o que acontece quando alguém faz um curso e toma a iniciativa de aprender mais sobre um dos temas abordados por conta própria. Trata-se de ir além do que é oferecido pelos meios formais e ser mais autodidata.
Como aplicar o Lifelong Learning na prática?
Com base no conceito de Lifelong Learning e seus pilares, é possível provocar mudanças reais na forma como se adquirem conhecimentos e habilidades. Soluções tecnológicas inovadoras ajudam muito nesse processo, já que podem tornar os momentos de estudo mais dinâmicos, como sugere o primeiro pilar.
Vídeos curtos, por exemplo, podem ser usados para aprender um pouco mais a cada dia. Assim, o estudo faz parte da rotina. Estratégias de gamificação também são muito bem-vindas, pois conseguem aumentar o engajamento dos profissionais em treinamentos.
O uso de recursos digitais oferece, ainda, a vantagem de não exigir comparecimento presencial a uma sala de aula ou outro local de treinamento. Os materiais de estudo podem ser acessados em dispositivos eletrônicos como smartphone e computador, e a qualquer momento, o que estimula a autonomia dos profissionais.
Por que investir em uma cultura Lifelong Learning?
Apostar no Lifelong Learning e seus pilares possibilita que a empresa atualize e aperfeiçoe seus colaboradores para que as metas do negócio sejam atingidas. Desse modo, a organização se mantém competitiva no mercado e ainda consegue reter os talentos, em vez de ter que lidar com um alto índice de rotatividade e constantes processos de recrutamento e seleção.
Para aproveitar benefícios como esses, o ideal é contar com uma solução tecnológica fácil de usar e bem intuitiva. É o caso do Genie, um sistema que usa algoritmos e inteligência artificial para recomendar conteúdos relevantes para os colaboradores, que podem ser usados para resolver questões do dia a dia na profissão, além de desenvolver novas habilidades e oferecer novos conhecimentos.
O Genie permite colocar os Lifelong Learning e seus pilares em prática por meio do microlearning — uso de conteúdos curtos e relevantes —, fazendo com que o desenvolvimento profissional seja parte da rotina. Assim, a empresa pode capacitar muitos colaboradores simultaneamente, enquanto continua considerando as necessidades e os interesses de cada um.
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