Ser um lifelong learner nada mais é do que abrir as portas para o conhecimento e buscar cada vez mais o desenvolvimento pessoal. Esse é um conceito que incentiva as pessoas à valorização de cada aprendizado para alcançar os propósitos de vida e os objetivos pessoais.
Para seguir o lifelong learning, também chamado de educação contínua, é importante levar em consideração 4 tipos de aprendizados: conhecer, fazer, conviver e ser. A partir da união desses atributos, é possível ter um ótimo desenvolvimento pessoal, profissional e social.
Não é à toa que esse é um dos conceitos mais discutidos quando o assunto é carreira. Afinal, tornar-se um lifelong learner é uma maneira de ter acesso a ótimas oportunidades profissionais.
Mas como saber se você aplica essa ideia ao longo da vida? A seguir, confira 6 características de quem não abre mão da educação contínua!
1. Curiosidade intelectual
Consegue se lembrar qual foi a última vez que você se interessou verdadeiramente por um assunto? Aquela euforia de descobrir um novo mundo e o desejo de conhecer cada vez mais sobre o conteúdo incentivam muitas pessoas a seguirem o lifelong learner.
Uma das principais maneiras de conhecer novas coisas parte da curiosidade para aprender sobre elas. Ter o interesse despertado acerca de diversos assuntos é uma ótima chance de expandir cada vez mais a bagagem intelectual e ser uma pessoa mais formada.
Vale destacar também que a curiosidade intelectual pode servir como motivação para o desenvolvimento de ótimas habilidades práticas e socioemocionais, desde inteligência emocional até raciocínio lógico. O simples ato de tirar uma dúvida, sempre que surgir um questionamento, por exemplo, é útil para alcançar bons resultados na vida pessoal e profissional.
2. Mente mais aberta
Para absorver o conhecimento disponível nos mais variados materiais que uma pessoa pode ter contato no dia a dia, é necessário também ter a mente aberta. Somente assim é possível receber novas informações e ter uma boa troca com o meio em que convive.
Isso significa que, ao assumir uma postura de abertura a novos conhecimentos em qualquer lugar que esteja, no trabalho, em casa ou até mesmo na fila do mercado, é possível aprender mais e mais rápido. Muitas vezes, uma informação relevante chega até você por acaso e pode despertar o interesse para se aprofundar no futuro.
3. Protagonismo
Você sabe o que é ser protagonista da própria vida? Ao ouvir falar sobre isso, muitas pessoas podem imaginar que se trata de assumir sempre o papel principal por onde passa. No entanto, a ideia não é bem essa.
O protagonismo tem muito mais a ver com a proatividade e uma postura ativa frente aos acontecimentos da sua rotina. Na prática, quer dizer que, quando você deixa de observar os fatos de forma passiva e passa a ter mais interações com os conteúdos, da maneira que achar mais adequada, é possível ter mais oportunidades de mudar a sua realidade para melhor ou não.
Para ser um lifelong learner é preciso ter iniciativa para aprender. Sendo assim, o indivíduo se torna o protagonista da própria trajetória de aprendizado e tem mais autonomia para ir em busca de recursos que contribuam para uma aprendizagem contínua.
4. Pés no chão
Não adianta também querer ser uma pessoa especialista em um assunto em apenas uma semana. Quanto mais você mantiver os pés no chão, melhor será para se desenvolver de forma constante, mas dentro da realidade.
Em alguns contextos, de fato, é possível aprender muito sobre diversos temas em pouco tempo ou, então, você pode ter mais afinidade com um tipo de conteúdo e absorver com mais facilidade as informações.
No entanto, nem sempre isso acontece e é importante ter paciência com o seu próprio processo. Manter os pés no chão e buscar ter uma visão realista da vida, principalmente ao entender que bons resultados se constroem aos poucos, são atitudes essenciais para um lifelong learner.
5. Mente voltada para o desejo de crescer
Já se perguntou por que você deseja aprender mais sobre um determinado assunto? Esse é um questionamento relevante para entender as suas motivações e, principalmente, dar sentido para as suas ações no dia a dia.
Ao racionalizar as suas principais atitudes, é possível construir estratégias mais eficientes para tomar decisões coerentes com aquilo que você acredita. Sendo assim, por que é importante aprender cada vez mais sobre diversos temas?
É simples! Essa é uma das únicas maneiras que uma pessoa tem para continuar a se desenvolver. Afinal, para seguir em crescimento é preciso se atualizar, fazer uma boa gestão dos conhecimentos e colecionar novas experiências.
É por esse motivo que a mente voltada para o desejo de crescer é uma característica presente em pessoas que praticam o lifelong learning e com potencial de se tornarem bons profissionais do futuro. Com isso, é possível manter o foco em planos que colaboram para o desenvolvimento pessoal e profissional.
6. Humildade intelectual
É muito importante ter em mente uma coisa: por mais que você saiba o máximo possível sobre algum conteúdo, sempre existe a possibilidade de aprender mais. Esse é um dos princípios básicos do lifelong learning e que não pode ser esquecido.
Por meio dessa concepção é possível ter mais humildade intelectual. Isso significa que o fato de você buscar um caminho de cultivar cada vez mais conhecimento não faz com que você tenha a certeza de que já chegou ao destino.
Na prática, essa ideia ajuda a manter os pés no chão, evitar comportamentos arrogantes e ser uma pessoa mais acolhedora no dia a dia. Com isso, é possível construir relacionamentos saudáveis do ponto de vista pessoal ou profissional, como o networking.
Além disso, a humildade intelectual não fecha a sua mente para novas oportunidades de aprendizado. Dessa forma, é possível trocar experiências com outras pessoas e fortalecer ainda mais a sua base de conhecimentos técnicos e teóricos.
Conseguiu entender melhor o que forma um lifelong learner? São diversas características que reforçam a procura pela aprendizagem continuada, mas todas elas partem do mesmo princípio: entender que a educação abre portas para um futuro de sucesso, tanto na vida pessoal quanto na carreira.
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